sexta-feira, 1 de maio de 2009

Estudando a Inclusão de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais.

Eu, particularmente, penso que estamos, mesmo que lentamente, avançando. Felizmente!!! Creio que não haverá retrocesso, mas sinto-me angustiada quando vejo a morosidade para tudo que precisa acontecer. São mudanças gigantescas e necessárias para a realidade social e econômica em que estamos inseridos. O PPP, o Regimento e outras tantas questões que precisam ser reformuladas para que a escola seja inclusiva. Cabe a todos os profissionais da educação, ou não valorizar as diversidades sociais, bem como as peculiaridades de cada aluno como por si só, um indivíduo único.

A inclusão eu creio que vai além dos recursos que muitas e muitas vezes nos referimos. É algo que precisa existir como aceitação do outro para que haja o crescimento de todos. Quando reflito sobre a inclusão eu sempre me coloco como um aprendiz do conhecimento e das diferentes vivências dos indivíduos com necessidades educacionais especiais. Penso que todos podem ser beneficiados com a inclusão e que ela está aí como mais um desafio para o crescimento de todos nós.


Precisamos cobrar da mantenedora, seja ela qual for, Estadual ou Municipal os recursos necessários para que seja garantida a inclusão dos alunos na escola, sendo eles deficientes ou não. Somos nós, profissionais da educação que precisamos ser frente de argumentação, ao lado dos pais na busca de efetiva aplicação e cumprimento da lei.

As leituras que a Interdisciplina Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais ofereceu, muito estão contribuindo para meu conhecimento a respeito da inclusão escolar. Vejo que não poderemos retroceder e para que isto aconteça é necessária mobilização constante por parte das escolas, fazendo com que estes alunos recebam por parte de todos da escola ou não a oportunidade de crescimento. A inclusão deve ir além da entrada deste na escola, mas deve ser constante a busca pelo crescimento destes como pessoas, seres humanos e que merecem ter assistência para sua evolução e permaneçam na escola.

A lei, os pareceres garantem por sua força, que o aluno deficiente freqüente a escola comum, cabe a todos fazermos destas leis um meio para que o professor trabalhe com condições de desenvolver um trabalho adequado com este aluno. O aluno especial tem por sua natureza limitações, portanto é necessário maior investimento por parte das políticas públicas para a educação. Somente assim poderemos ter seres verdadeiramente incluídos no processo educativo e poderá se dar em plenitude a inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais.


O Professor Cláudio Baptista em seu vídeo, “quando diz a Inclusão é importante, mas obviamente que não é para todos”. Acredito que nesta colocação o Professor esteja se referindo aos casos extremos da deficiência. Penso que é pertinente sua colocação e serve para refletirmos sobre os casos que surgem em nosso cotidiano.

Um comentário:

Anice - Tutora PEAD disse...

Olá, Cristina! Pelas tuas postagens dá para perceber que sabes bem o significado destes registros ao longo da tua caminhada aqui no PEAD. Enviei um email te informando as atividades que falta cumprir. Abraço, Anice.