Pensando o que eu encontro em minha realidade escolar, professores que estão desempenhando seu trabalho com alunos de especiais sem nenhum apoio, a não ser das próprias colegas. Chego me sentir agredida, pois a mantenedora não acompanha os casos, mal sabe que estes existem. Ainda hoje, 13 de maio, não temos monitora para uma turma de inclusão de deficiente físico. Não temos LA, nem professor itinerante. O comentário que recebemos de uma das pessoas do Conselho Municipal de Educação é que poderemos optar, por etinerante ou por Laboratorista. Sinceramente eu penso que a educação é levada a sério só do ponto de vista de quem trabalha com os alunos, mas jamais por aqueles que estão em um gabinete com cargos de confiança. Estes últimos fazendo uso do QI (que indica), usufruindo de gratificações dos cofres públicos, nossos recursos sendo disperdiçados, estes parecendo que trabalham.
O professor de sala de aula sabe bem o que precisa, o que muitas vezes ele não sabe é reivindicar seus direitos para obter o mínimo necessário para desenvolver seu trabalho com sucesso, onde o aluno tenha seu direito garantido.
Cada momento de reflexão proporcionado em meus afazeres profissionais, pedagógico na educação, tenho maior clareza de que precisamos nos unir indo contra às políticas demagógicas que muito estão assolando o nosso cotidiano escolar. O professor recebe qual formação? Quais recursos materiais? Qual apoio psicológico para melhor desenvolver suas angústias, se trabalho, sua auto-estima?
[...] é necessário que os
professores conheçam a diversidade e a
complexidade dos diferentes tipos de
deficiência física, para definir estratégias
de ensino que desenvolvam o potencial
do aluno. De acordo com a limitação
física apresentada é necessário utilizar
recursos didáticos e equipamentos
especiais para a sua educação buscando
viabilizar a participação do aluno nas
situações prática vivenciadas no cotidiano
escolar, para que o mesmo, com
autonomia, possa otimizar suas
potencialidades e transformar o ambiente
em busca de uma melhor qualidade de
vida. (BRASIL, 2006, p. 29)
Um comentário:
Aqui o relato indignado e reflexivo indica tua preocupação com a situação atual e o qto acredita na união para a mudança. Concordo contigo. Abraço, Anice.
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