terça-feira, 29 de setembro de 2009

Seminário Integrador - Projeto de Aprendizagem

Aprendendo com o Projeto de Aprendizagem : Inclusão Escolar


É imprescindível enfrentar o desafio da inclusão escolar e de colocar em prática os meios pelos quais ela verdadeiramente se concretize, se torne real. Portanto, é necessário promover uma reforma estrutural e organizacional de nossas escolas, não para que todos os alunos especiais freqüentem a escola comum, mas para que os alunos em reais condições de freqüentarem esta escola sejam devidamente atendidos por professores qualificados mediante recursos que tornem a inclusão uma forma de desenvolvimento de todas as potencialidades que um aluno com determinada deficiência possua. A escola deve ser capaz de oferecer condições de aprender, na convivência com as diferenças, desenvolvendo assim um cidadão pleno.

A inclusão deve ser mais um processo como outro qualquer em que um ser humano possa se desenvolver em plenitude de sua especificidade. A inclusão representa, de fato, uma mudança de conceitos e de valores culturais para as escolas e para a sociedade em geral. Os pais e toda a comunidade escolar podem promover um diálogo com as redes de ensino, com os órgãos competentes exigindo políticas públicas para atender as necessidades escolares fazendo com que a lei seja cumprida em sua totalidade.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Letramento Social X Letramento Escolar

Com este trabalho aprendi que mesmo com uma prática intensa, de muitos anos de atividade docente, ninguém poderá pretenciosamente achar que nada mais poderá ser mudado.
O professor está sendo assolado e desafiado pela tecnologia intensamente. Os meios de informação e comunicação estão ao alcanse de todos. Podemos dizer que os maiores desfios estão nestas áreas. Portanto para que o trabalho dos alunos e professores sejam de sucesso é preciso constante estudo e atualização dos professores, estes devem ser provocadores do conhecimento. Temos uma tarefa importantíssima que é a de estar em busca constante de soluções no meio, com o meio e para o meio que trabalhamos, que é a comunidade escolar como um todo.
*** Será que me fiz entender?***
Letramento Social X Letramento Escolar

A escola sendo a mais importante agência de letramento nem sempre cumpre seu papel. Podemos justificar isto através do fracasso escolar, pois a escola está trabalhando o letramento escolar sem dar nenhuma importância ao letramento social, os educandos vão perdendo o estímulo e suas aprendizagens se tornam insignificantes causando o total desinteresse pelos estudos e conseqüentemente trazendo a evasão escolar.
O letramento social implica no desenvolvimento de um trabalho voltado para os saberes dos educandos, sua cultura, seus interesses e suas vontades. O letramento social evidencia sucesso por ser trabalhado sob a ótica da credibilidade, isto é, o tema trabalhado no letramento social não pode ferir nem desmentir aquilo que socialmente o aluno tem como verdade. O aluno terá como conseqüência de seus estudos a aprendizagem, a derrubada de seus paradigmas, porém por um caminho que não vá ferir aquilo que foi e está constituído como verdade por sua classe social.
Os estudos apontam que o letramento social é mais eficaz. Quando observamos o sucesso que têm aqueles que se alfabetizaram na comunidade religiosa, na família, em de seu contexto social, pois a aprendizagem aí se dá com o princípio da autonomia. O aluno tem como problematização o seu cotidiano o que implica na troca de saberes coletivos, em suas semelhanças e não em suas diferenças (Kleiman, 2006).
Acredito que o modelo ideológico de letramento social aponta ser o predominante em um futuro bem próximo visto as exigências de uma maior escolarização pelo próprio mercado de trabalho, ficando as instituições escolares encarregadas de se modificarem vislumbrando o sucesso de seu corpo discente e docente. Os educadores precisam ver os educandos como representantes de um grupo social que têm cultura própria e que, por conseguinte terão sucesso com aquilo que já têm em suas raízes de formação étnica, religiosa, histórica, cultural, fruto de uma construção contextualizada com o meio em que estão inseridas.

Referências Bibliográficas:
http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo7/linguagem/texto_2_Modulo_2.doc
Acesso em 16 de setembro de 2009.

CLEIMAN, A.B. Modelos de Letramento e as Práticas de Alfabetização na Escola, 2006.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Aprendendo com a EJA


Com as leituras feitas na Interdisciplina Educação de Jovens e Adultos no Brasil pude entender melhor o trabalho que deve ser desenvolvido com os alunos da EJA. Considero também de grande importância a ênfase que a lei dá ao aproveitamento dos conhecimentos que os alunos da EJA que possuem mais idade trazem. Visto que tendo mais idade, ele traz consigo uma soma de conhecimentos e vivências diferentes dos jovens aprendizes. Isto deve ser valorizado e aproveitado pelo professor para polemisar e levantar possíveis temas e desenvolvimento de projetos e que por conseguinte irá beneficiar a todos, pois devemos ter sempre em mente que a aprendizagem é colaborativa e que traz grandes benefícios para professores e alunos.
A EJA, de acordo com a Lei 9.394/96, vislumbra a presença de jovens e adultos nas escolas, sendo esta uma alternativa para atender as necessidades daqueles que por um motivo ou outro não frequêntou a escola em outra etapa da vida. A lei também prevê que a EJA tenha um “modelo pedagógico” próprio a fim de suprir as necessidades destes jovens e adultos que estão trabalhando ou querendo ascender profissionalmente. Para tanto a EJA deve dar conta dos trabalhadores e de outros indivíduos dos diversos segmentos sociais.
A EJA deve possibilitar aos jovens e adultos retomar seu potencial, desenvolver suas habilidades, confirmar competências adquiridas na educação extra-escolar e na própria vida, possibilitar um nível técnico e profissional mais qualificado.

"A Constituição Federal do Brasil incorporou como princípio que toda e qualquer
Educação visa o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho. (CF, art. 205). Retomado pelo art. 2º da LDB, este princípio abriga o conjunto das pessoas e dos educandos como um universo de referências em limitações. Assim, a Educação de Jovens e Adultos, modalidade estratégica do esforço da Nação em prol de uma igualdade de acesso à educação como bem social, participa deste princípio e sob esta luz deve ser considerada."


http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo7/eja/Parecer%20CEB%2011.2000_Diretrizes%20Curriculares%20da%20Educacao%20de%20Jovens%20e%20Adultos.pdf


quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Comênio,"Pai" da Didática/Reflexões


Aprendizagens e Reflexões sobre Comênio, o "Pai" da Didática



Lendo sobre o "pai" da Didática, Comênio aprendi que a aprendizagem para ele se dava a partir dos sentidos e das experiências. Através do livro Orbis Pictus, de forma ilustrada, apresenta em sala de aula elementos do conhecimento dos alunos. Os alunos conheciam os sons e as ações emitidos por determinados animais nos diversos estágios de seu desenvolvimento. Então o livro didático servia para sistematizar o conhecimento. Podemos perceber com a ilustração que a letra inicial era usada como elemento que dava início aos estudos.

Mesmo sendo escrita por Comênio a Didática Magna há mais de 300 anos, as críticas, sugestões são de grande valia em nossos dias. Tive oportunidade de comparar suas convicções e perceber que encontro em minha prática e na de meus mestres muito das prática defendidas por Comênio. Exemplifico como a constante preocupação em apontar as evidentes aprendizagens individuais, assim como suas contribuições no grupo.
Proponho trabalhos em grupo a fim de possibilitar que interajam no decorrer de suas aprendizagens. Desenvolvo atividades que tenham como ponto de partida a realidade dos alunos assim como Comênio que se posicionava contrário à aplicação de teorias abstratas.

Referências Bibliográficas:
Biblioteca do ROODA
Fonte: http://centrorefeducacional.com.br /didat.htm, acesso em 26/11/2007, 08:40