sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Novos Conhecimentos

Novos conhecimentos.
Aprendi que para Maturana o nosso conhecimento está na própria ação, nas nossas vivências e nas ações que este ser humano produz. Todas as nossa ações resultam em conhecimento, assim como todo o conhecimento resulta em uma ação.Também este autor diz que as mais variadas emoções podem facilitar ou impedir as ações e o comportamento.
Eu também acredito, pela minha experiência que os nossos alunos quando têm suas emoções atingidas pelas nossa ações estes podem ter maior sucesso na aprendizagem. E esta ações, na maioria das vezes se dá pelo nosso linguajar. Também podemos observar que as pessoas adultas que na infância, sempre tiveram uma vida de tranquilidade emocional e social estas também se manifestam com tranquilidade. Acredito que o meio cultural do qual este ou aquele indivíduo é proveniente faz com que este seja mais ou menos descofiado, tranquilo, mesquinho, avarento, sovino, etc.
Precisamos sempre considerar que a maneira como nos expressamos poderá determinar o suceso de nossas relações.
REAL, Luciane Corte. Concepções na vivência segundo Maturana.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

COMPETÊNCIAS DAS ESFERAS DE GOVERNO

Aprendi com as leituras da Interdisciplina Organização e Gestão da Educação, que no Brasil, muito já foi feito para que hoje possamos ter uma instituição de ensino voltada para o exercício da democracia e a gestão democrática, no entanto é preciso ficar atentos, pois para que consigamos fazer educação em uma sociedade capitalista é importante termos bem claro a função social da escola no mundo capitalista.
COMPETÊNCIAS DAS ESFERAS DE GOVERNO

O Brasil em 1889 torna-se uma república federativa desde então o país experimentou vários sistemas de governo, ditatoriais, intermediários e democráticos. Nos períodos ditatoriais as organizações políticas tinham características de estados unitários mais que de estados federativos. Cabe explicar que estados unitários se caracteriza pela concentração do poder apenas na autoridade política e militar do governo central, enquanto que nos estados federativos o poder está distribuído entre os diversos governos, tendo estes autonomia de decisão bem como autonomia financeira de auto-sustentação.

Podemos dizer que com a promulgação da constituição de 1988 tivemos um grande avanço, com ela temos por lei a garantia de que estados e municípios tenham recursos próprios ou transferidos do governo federal para que ocorram as políticas públicas sociais. Portanto equivale dizer que a constituição contempla em sua redação a descentralização da gestão e a cooperação entre os governos de municípios e estados.

Também com a constituição de 1988 ficou estabelecido que cabe aos governos municipais, estaduais e federais organizarem seus sistemas de ensino de forma colaborativa. Sendo assim cabe aos governos a normatização, o financiamento, o planejamento e a oferta educacional. A constituição também estabelece que os estados e municípios apliquem 25% do resultante de suas receitas oriundos de impostos em educação e ao governo federal cabe contribuir com 18%.

Com a reforma constitucional de 1996 ficou definida a forma de priorização financeira do ensino fundamental: foi criado o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e da Valorização do Magistério (FUNDEF). Ficou estabelecido que 15% da receita de impostos dos governos subnacionais, durante dez anos, seriam destinados ao desenvolvimento e à manutenção do ensino fundamental.

Apesar de termos uma legislação favorável com garantia de aplicação de recursos, normas definidas, não quer dizer que isto na prática seja uma realidade. Portanto cabe a todos buscar mecanismos de participação administrativas que possibilitem a lisura da administração dos recursos públicos a fim de beneficiar toda a educação, independente de ser municipal, estadual ou federal.

Na constituição de 1988 ficou definido que a União, os estados e os municípios devem organizar seus sistemas de ensino de forma articulada. O sistema de ensino como um conjunto de campos e competências deve ter como principal atribuição o desenvolvimento da educação escolar. O sistema de ensino, nada mais é do que as instituições, órgãos executivos e normativos que com os recursos e meios articulados pelo poder público são abertos ao regime de colaboração respeitando as normas legais vigentes.

Na atual Lei de Diretrizes e Bases (LDB), diz que os sistemas federais, estaduais e municipais de ensino têm responsabilidades próprias ou compartilhadas entre si e devem organizar-se em sistema de colaboração.

Nós hoje temos o Conselho Nacional de Educação (CNE), que por ser nacional, tem atribuições e funções específicas, tem suas competências e área de jurisdição para atingir todos os sistemas de ensino: federais, estaduais e municipais.

É importante ressaltar que todas as esferas de governo devem estar a serviço do povo e para tanto devem estar de acordo com as expectativas destes a fim de contemplar de forma plena as necessidades de todos. Como podemos constatar nem sempre isto acontece, acredito que por vários fatores: os múltiplos partidos políticos, os próprios interesses que estes podem ter, que muitas vezes não são os mesmos interesses dos que os elegeram.
REFERÊNCIAS:
FARENZA, Nalú. Federalismo e Descentralização. Porto Alegre, 2007 (mimeo).
FARENZA, Nalú. Responsabilidades das esferas do governo para com a educação. Porto Alegre, 2007 (mimeo).
FARENZA, Nalú. Sistemas de Ensino. Porto Alegre, 2007(mimeo).
BRASIL. Constituição. Constituição da República Federativa do Brasil, de 05 de outubro de 1988 (com redação atualizada).
_______.Lei Nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. (com redação atualizada)
Situação da educação básica no Brasil / Organização: Maria Helena Guimarães de Castro, Áurea Maria Queiroz Davanzo. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais, 1999.
http://portal.mec.gov.br/seb/ - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO -

domingo, 31 de agosto de 2008

Introdução à Psicologia da Vida Adulta

Erik Erikson explica as fases da vida adulta , ele trabalhou em Harvard desde 1933, com as disciplinas de Psiquiatria e Desenvolvimento Humano.
Erikson, aponta dois pressupostos básicos para o desenvolvimento humano.
1) O desenvolvimento da personalidade humana acontece em etapas pré-determinadas em que o raio social se torna cada vez mais amplo;
2) A sociedade na qual o indivíduo está inserido se incumbe de desenvolver a sucessão de potencialidades.

Erikson aponta as fases da vida adulta e as classifica como:
A Crise da Identidade do Adolescente
Fase: Identidade X Confusão de Papéis

Conflitos da Fase Média da Vida
6ª Fase: Intimidade X Isolamento

Idade Adulta
7ª Fase: Generatividade X Absorção em Si Mesmo

Velhice
8ª Fase: Integridade do Ego X Desesperança

Eu aponto o que consigo identificar em cada fase através de minha própria experiência e observação das pessoas do meu entorno social: meus pais, filho, esposo, adolescentes com os quais trabalho, sogra, tios, avós.


5ª Fase
Identidade X Confusão de Papéis
Nesta fase o adolescente tem preferência por estar com os amigos, anda em grupo, usa da agressividade para mostrar segurança sobre o que pensa, mostrar sua identidade.Tem sempre o que reclamar de sua aparência, sente-se feio. São mudanças fisiológicas que também o incomodam.Acredita que possui seu lugar e valor dentro da sua família, mas briga muito e questiona as opiniões dos pais e argumenta sempre querendo ter razão para tais atitudes. Tem dificuldade em aplicar os seus conhecimentos referentes aos direitos e aos deveres. Usa seus argumentos para convencer a todos com postura aparentando ter muita experiência.Nesta fase o humor é muito diversificado, em alguns momentos se mostra reflexivo em outros se apresenta falante, comunicativo, passa de momentos de raiva, agressividade para a docilidade e alegria com muita rapidez.É uma fase que o jovem acredita piamente nos amigos, nos próprios planos, nas pessoas que se aproximam e faz defesas para em um próximo momento decepcionar-se. Muito do que fala e defende entra em contradição com suas ações.Amorosamente usam a expressão “ficar”, namoram sem compromisso.
6ª Fase
Intimidade X Isolamento
O jovem adulto começa a procurar um lugar no mundo, tem iniciativa própria e se mostra mais ponderado ao manifestar aquilo que pensa. Aceita as opiniões alheias entendendo que não há só a sua verdade. Manifesta clareza dos seus direitos e deveres como cidadão que participa. Tem clareza de suas escolhas, é auto suficiente e já consegue traçar metas de acordo com a realidade que vive ou metas que traça para conquistas longo prazo.Pensa em ter ou não uma família, ter filhos, pensa em ter um relacionamento amoroso mais sólido.Passa a afastar-se dos grupos, faz trocas de experiências com outros indivíduos. Passa a ter uma vida social diversificada, reserva tempo para jogos, lazer, trabalho, família. Consegue interagir em diversos grupos sociais.
7ª Fase
Generatividade X Absorção em Si Mesmo
O adulto nesta fase da vida, procura buscar aquilo que não fez por motivo dos filhos serem muito pequenos, falta de tempo, dinheiro. Vai a busca do que ainda não fez, estuda fazendo um curso de graduação, ou assume algum cargo como de síndico, trabalha de voluntário em associações de bairro. Procura ser atuante em um grupo religioso, grupo de amigos, assume outros compromissos que até então não fez. Faz renovações cursos de autoconhecimento, auto-ajuda. Como já está estável financeiramente muitas vezes busca fora outra formação, outra profissão, com isto passa a ter novos desafios e sai da rotina que no momento estava sendo de monotonia.
Nesta fase de estabilidade e autoconfiança se preocupa em ajudar na educação dos netos e de pessoas de suas relações de amizade ou até mesmo indivíduos estranhos.
8ª Fase
Integridade do Ego X Desesperança
Neste momento as pessoas passam por um momento de avaliação da sua existência, pois passam por perdas de pessoas amigas, outros de sua própria família, cônjuges, irmão. Então passam a ficar depressiva, sem vontade de viver, com sentimento de que nada vale a pena mais fazer por si, pois vai morrer mesmo. O que na verdade não acontece, dão um giro e mudam radicalmente, partem para novas conquistas, participam de grupos de 3ª idade, viajam, retomam projetos. Passam a ter cuidados com a aparência, são ousadas, estão de bem com a vida e com o mudo. Passam a usufruir tudo que conseguiram adquirir ao logo da vida com equilíbrio e autonomia.
Fontes Bibliográficas:
As Oito Idades Do Homem, segundo Erik Erikson
Profa. Dra. Tania Beatriz Iwaszko Marques
Profa. Dra. Luciane Magalhães Corte Real
Profa. Jaqueline dos Santos Picetti

domingo, 24 de agosto de 2008

O Estado moderno: da gestão patrimonialista à gestão democrática.

Novos conhecimentos para a prática educacional.
Com a Interdisciplina Organização da Escola estou aprendendo como deve ser a gestão escolar em um Estado democrático.
A gestão patrimonialista tem sua origem no patriarcalismo medieval, a gestão se dava onde o gestor público tomava suas decisões conforme seu prazer, vontade, interesses, isto é, de acordo com sua simpatia ou antipatia. Nesta gestão o quadro administrativo está diretamente ligado ao relacionamento do gestor que normalmente se valhe dos familiares, parentes e de pessoas com as quais tem um dependência de favores. O poder e a fidelidade no desempenho das atividades e gerenciamento se dá com o relacionamento dos indivíduos com o gestor, portanto não com os princípios da honestidade, do dever e da disciplina que deve ter com a função que exerce. No Brasil a gestão patrimonialista foi instituída com a colonização do Brasi e ainda nos dias de hoje, podemos constatar suas marcas, quando em determinadas gestões alguém justifica sua escolha de acessoria por ser este alguém de sua inteira confiança.
No Brasil a gestão democrática surgiu com necessidade de fortalecimento do Estado, pois com a mudança do Império para o poder Republicano havia a necessidade de tornar claro para todos o que pertencia ao poder público, isto é, pertencia ao Estado do que era propriedade privada. Portanto podemos dizer que a gestão da educação pública no Brasil tem avaços e retrocessos por conta da formação institucionalizada do Estado. A gestão democrática da educação no Brasil é um processo que deve primar pela participação de todos os elementos da comunidade escolar. Significa dizer que este processo deve envolver toda a estrutura do sistema educacional, pois deve permitir a emancipação social, onde os indivíduos participam e decidem democraticamente.
Fontes Biliográficas:
Gestão democrática. (mapa conceitual)

domingo, 17 de agosto de 2008

Mais uma aprendizagem!

Mais uma aprendizagem eu registro, arrumei o meu Blog portfólio de Sprendizagem. No final da aula de perça-feira passada o colega Paulo estava conversando com uma colega sobre o portfólio dela. Eu me aproximei e vi que o blog estava aberto na página de edição de postagen, então eu comentei: _Não sei o que fiz no meu portfólio que não aparece as opções de cores, tamanho de letra, etc. O Paulo então me disse: _ É que está em editar em Html, precisas colocarem escrever.
Já estava na hora de encerrar e eu fui para casa pensando no que ele havia me dito. Comecei então a explorar o blog e fui em Configurações Gerais e mudei a opção para sim. Usar o modo layout para todos os seus blogs.
Assim com uma dica de um colega somado a vontade de aprender e a incansável luta para sair do lugar em que estou registro aqui mais esta aprendizagem.
Que maravilha ver os colegas, tutores e professores que junto conosco estão na busca da construção de um mundo melhor, mais justo, mais igualitário, mais hunano.
Desejo sucesso atodos vocês. Um grande abraço.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Seminário Integrador V - Atividade 1

Expectativas de Estudos.

Neste semestre, Eixo 5, tenho como principal expectativa crescer em conhecimentos, avaliar e aplicar os meus conhecimentos de modo que a cada nova atividade eu perceba a importância das Interdisciplinas em minha formação acadêmica. Sei que os professores também pautam por ver seus alunos sendo uma “mola mestra” em suas escolas. Sendo no dia-a-dia da vida dos escolares uma possibilidade de mudanças para um mundo melhor, lutando por verdadeiras políticas públicas para melhorar a sociedade na qual este está inserido.
Estou me organizando e sei que para conseguir desenvolver um trabalho de qualidade é preciso dedicação e afinco, pois são elementos indispensáveis ao sucesso de todo e qualquer indivíduo que queira ter o reconhecimento de seu trabalho através das mudanças de seu comportamento, ou seja, cada dia que passa mostrando com sua prática o que está adquirindo em suas bases teóricas.
Tenho como prática estudantil o esforço incansável para atingir os meus objetivos e neste trabalho acadêmico não é diferente, pois em todos os demais semestres as Interdisciplinas foram de grande valor para mim como profissional da educação visto que tenho consciência da importância que os estudos têm para o desenvolvimento do trabalho do professor, bem como para as mudanças que a sociedade por si só nos impõem.